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31.12.12
TERESINA QUE ME FASCINA, Hélio Soares Pereira
Quem cortou tuas tranças
te deixou mais linda
Cabelos soltos
ao vento
olhar penetrante
Teus pontos de encontro
são tantos!
De quando em quando
vestem novas roupas
feitas de sol e de lua
Toda nua
vejo-te às vezes
e te penetro
no eco faminto
de mim
lendo Torquato Neto
quebrando a monotonia
dos passos
além da vidraça
embaçada
no tempo
Relax total
entre amigos
no shopping
ou com a garota
que surfou minhas ondas
sonoras
e calientes
Gelar a garganta
num ponto antigo
em blablablás
confortantes
Saborear sorvetes
na avenida
bacuri cajá
ou murici
São prazeres
que tenho de ti
São caminhares curtidos
fins de semana
potycabana
Ao sol de largo olhar
bebo meus dias
Naturais lembranças
ainda me resguardam
do estresse
bombardeando nas veias
o colesterol
das horas vazias
Teu sol de agora
brilha
novos horizontes
e deixa
guardados na sombra
teus passos cansados
Hélio Soares Pereira
em Antologia escritores III
Teresina: UBE / PI, 2003
Marcadores
2003,
hélio soares pereira,
poesia,
potycabana,
shopping
22.10.13
TER É SINA II, Elias Paz e Silva
sol e sombra do nada
sitia os deserdados
o fogo o terror nas casas de palha
os pedaços da doméstica
quarentinha bibelô nicinha
guerra silenciosa e
capital redistribui os espaços
da fome e dá forma à frei serafim
os anos fiados em miséria
perdidos à sombra do tempo
perpetuados à luz do dia
fabricados armazenados
teresina: claudino & cia
tajra tajra tajra taJRa tajra tajra
à igreja do santo negro
submersa em lendas
superpõe-se as torres
do amparo e a crença dos fiéis
paisagem artificial
se interpõe à brisa libertina
espigões tramam a colheita diária
de calor e cansaço
um monumento à morte
potycabana anfiarte
divisa a linha da vida
na miragem das coroas
ao lírico por do sol
avermelhando as cortinas
o rio se dá assoreado fulminado
entre navios sonâmbulos
paruaçu, rio de sonho, salve, salve.
um pescador de horizontes
senamora sete moças virgens
sobre o neon de natal da ponte
os pedaços da doméstica
quarentinha bibelô nicinha
guerra silenciosa e
capital redistribui os espaços
da fome e dá forma à frei serafim
os anos fiados em miséria
perdidos à sombra do tempo
perpetuados à luz do dia
fabricados armazenados
teresina: claudino & cia
tajra tajra tajra taJRa tajra tajra
à igreja do santo negro
submersa em lendas
superpõe-se as torres
do amparo e a crença dos fiéis
paisagem artificial
se interpõe à brisa libertina
espigões tramam a colheita diária
de calor e cansaço
um monumento à morte
potycabana anfiarte
divisa a linha da vida
na miragem das coroas
ao lírico por do sol
avermelhando as cortinas
o rio se dá assoreado fulminado
entre navios sonâmbulos
paruaçu, rio de sonho, salve, salve.
um pescador de horizontes
senamora sete moças virgens
sobre o neon de natal da ponte
pára-raios vigiam o mito
coriscos já não riscam noite
não se pode dizer de lendas
antenas sensíveis decifram céu de enigmas
Elias Paz e Silva
via Recanto das Letras
coriscos já não riscam noite
não se pode dizer de lendas
antenas sensíveis decifram céu de enigmas
via Recanto das Letras
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