o poeta sobidesce
um arranha céus
outro caminho torto
na rua
espias casas
há um visível con
traste
entre o que é e o estar:
existir por cisma
já não vinga!
traste
entre o que é e o estar:
existir por cisma
já não vinga!
quem detém sobre a alba o sorriso perdido?quando a gente descobre que está só no mundo
quem detém na vida a luz da saída?
quem chamou por mim lá no longe?a vida é mesmo essa multidão de rostos inválidos
quem me olhou chorar sob a ponte?
quem viu meu poema no horizonte?
será que a vida me garante?