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11.11.13

Luiz Filho de Oliveira - síntese biográfica






Luiz Filho de Oliveira é o “falso pseudônimo” de Luiz Francisco de Oliveira, nascido em Campo Maior, Piauí, em 1968, filho do seo Luizim e da dona Francisca, de Alto Longá, Piauí. Casado com Suzy Reis. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Piauí (1996), professor de Língua Portuguesa há 20 anos – daí, talvez, a sua predileção pela Literatura. Já se-inscreveu nessa arte com a publicação de dois livros de poemas: "BardoAmar" (Teresina: Ed. do Autor, 2003; Fundação Cultural do Piauí, 2005.) e "Onde Humano" (Teresina: Nova Aliança, 2009.). Este foi selecionado e subvencionado pela Fund. Mun. de Cultura Monsenhor Chaves; aqueloutro, classificado em 2º lugar no Prêmio Torquato Neto de Poesia, em 2000, da Fund. Cultural do Piauí. Participou da Antologia Poética do Concurso de Poesia Antero de Quental (Campinas, Ed. Komedi, 1999), realizado pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, Minas Gerais, e escreveu também uma peça teatral, a qual foi representada no Teatro Ferreira Gullar, em Imperatriz, Maranhão, em 2003, dirigida por Raimundo Pinho Gondinho. Atualmente, está preparando a edição (impressa ou virtual) de seu terceiro livro de poemas, "Das Bocadas Infernéticas". Desenho: Luiz Filho de Oliveira por Adriano Lobão Aragão.

25.9.11

BAR CARNAÚBA, Francisco Miguel de Moura


No Bar Canaúba
(onde é que fica? na memória?)
desempregados,
estudantes, senhores de terno e gravata.
A putaria de olhares trocados
                                              sensuais
Mulher contrapassa
                               homem com trapaça.
Faladores, cafezeiros, filadores,
torcedores, fumancistas, professores.
E o recado no ar para os descontentes
(1968 ou 64):
- O Comandante da Polícia Militar
mandou que fossem descansar
em paz, em suas casas:
- O Presidente caiu, não leiam os jornais.
Desce a noite. E a praça está lá...
Serenamente corre como o rio,
branco colar de contas, sem fio.
Entro no Teatro para assistir a um filme.
Bar Canaúba de ontem, você não caiu,
ainda te bebo na lembrança:
- liberdade curtida!


Francisco Miguel de Moura
em Poesia Incompleta 
Teresina: FCMC, 1997