"MUSGO", por H. Dobal
Dias e dias deixaram
este musgo nos telhados.
Deixaram estes arbustos
crescendo nos beirais,
a umidade e o vazio
crescendo na madeira,
no ferro destas casas.
Deixaram a pátina do amor
num coração que ninguém comanda.
Deixaram estes arbustos
crescendo nos beirais,
a umidade e o vazio
crescendo na madeira,
no ferro destas casas.
Deixaram a pátina do amor
num coração que ninguém comanda.
H. Dobal, em
A Cidade Substituída
Teresina, Oficina da Palavra: 2007
Fantástica saudade
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