SOL DE MINHA TERRA
Trago n'alma o sol de minha terra
a luz maior, claridade em mim
no som do Parnaíba que se encerra
o trilhar de um caminhar sem fim
carrego, imune, a força mais pura
a saudade do amor eternal
traçada nas glórias da loucura
do meu sonho alegre e jovial
trago, enfim, a lembrança das ruas
os quintais da infância e as luas
que no Poti vivem em transe
e sufoco as tormentas cruas
que fizeram as dores nuas
da dor de ti que me confrange.
Afonso Lima
Palmas/TO, julho de 2009
em A CIDADE EM CHAMAS: poema trágico de um crime impune
Teresina: Multiservice, 2010
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar!