"As árvores da Avenida Santos Dumont"
As árvores da Avenida Santos Dumont
dividem o céu entre sol e semáforos
Parece que a beleza esconde toda dor
e descanso a cabeça cheia de nada
Suas folhas não ligam para o casal no bar
nem os passageiros que decolam com medo
em outro voo do Aeroporto Petrônio Portela
Passeio, sem pressa, respiro, o sangue circula
Minhas pernas percebem o cair da temperatura
Interessante percorrer a anatomia dos sentidos
Jamais entenderei tal alegria flutuante
Todo limite é miragem nessa parte da cidade
Sem saber, as árvores crescem alterando
meu corpo por diferentes estados emocionais
Thiago E
poema enviado pelo autor
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar!