TERESINA, por Aurélio Melo e José Rodrigues
Você me deixa tonto, zonzo
Quase como louco de encantamento
Eu desanoiteço no seu to-do de mulher
No verde dos seus olhos de me-nina
Seu olhar de querubina faz o sol me esquentar
E quando é noite a lua nina Teresina
Que desatina até o sol raiar
De manhã, eu olho pra Timon
E sinto o gosto bom do parnaíba desaguar
Então eu choro transbordantemente
Que alegre enchente no meu coração
São dois rios lindos com as águas claras
Desse parnaíba que não volta mais
Apenas o-lho minha Teresina
Como quem delira na beira do cais
Ai, troca, quem troca destroca
Minha Teresina não troco jamais
No troca-troca, quem troca destroca
Minha Teresina não troco jamais
Aurélio Melo e José Rodrigues
Grupo Candeia
Teresina, Piauí: 1986
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