FLASHES DE TERESINA
Na Estação Ferroviária:
rostos anônimos soluçam adeuses.
Na Paissandu:
o tempo, o tempo eterno das raparigas.
Na pracinha escondida:
domésticas murmuram segredos.
No cais do Parnaíba:
a lembrança dos embarcadiços de água doce.
No Mercado Central:
o pregão vespertino dos feirantes.
À luz da lua:
dormem as flores, as flores roxas das salsas.
Halan Kardec Ferreira Silva
em TERESINA: Um Olhar Poético
Teresina: FCMC, 2010
Organização de Salgado Maranhão
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar!