existe um canto
que sobrevive
à (b) usina de todos os dias
acalanto da memória
que a cidade descongela.
que é a barra / a barca
tremulando nos espaços
do arquiteto imóvel
a noite cobre aflitiva
a cidade:
o poema não se vence;
um homem bebe cicuta!
Teresina: 1987
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